O desafiador Jaú “negro” do Sepotuba
Há mais de 20 anos um jaú desafia pescadores do Brasil no rio Sepotuba, em Tangará Da Serra. O Paulicea lutkeni, mais conhecido como jaú, vive nas correntes grandiosas do rio Sepotuba e nos rios amazônicos.
A tentativa de capturar o peixe são em vão pois ele é voraz e é a espécie de maior proporção da região de Tangará. O jaú negro para ser pescado precisa de equipamentos de pescas superiores aos demais como por exemplo : carretilha ,1kg de chumbada etc.
A relatos de pescadores da região que dizem que durante uma pescaria em 1998 o grande jaú era tão forte que lutou durante 3 horas e quando estava demostrando ceder aos pescadores, e ele no impulso virou o barco com os pescadores.
João Manuel que é pescador afirma que a história não é mito , segundo ele já deu de cara com o jaú negro, porém como não estava com a linha certa o peixe escapou, no entanto a luta foi boa e na semana seguinte João retornou e ficou acampado vários dias a espera do “Negro”,teve dois ou mais encontros com o peixe e não conseguiu pegá-lo.Tem pescadores que chegam a se irritar só em ouvir falar do terrível Jaú negro, acusado de abocanhar o pacus de 5 kg já fisgados pelos pescadores exatamente quando estavam sendo retirados da água. Mas sem dúvida nenhuma, o jaú ainda vai intrigar muitos pescadores até que um dia alguém tenha felicidade de capturar o maior peixe do rio Sepotuba.
Ana Paula de Souza Pereira
e Claudiane Moreira
3ºano “D”
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A Ilha dos Peixes, no Sepotuba
Aventura de pesca esportiva no rio Sepotuba, em Tangará da Serra, no Médio Norte do Mato Grosso (29/10/2005)
O programa Terra da Gente é convidado para uma pescaria esportiva entre família e amigos - e aceita. O convite partiu de Luciano Vacari, filho de uma família pioneira na colonização do Médio Norte do Mato Grosso e uma das fundadoras da cidade de Tangará da Serra. E para conferir se existe mesmo peixe no rio Sepotuba, o Terra da Gente envia o repórter pescador Jum Tabata, que conta todas as emoções de uma aventura da pesca mato-grossense.
Tangará da Serra, na região Médio Norte do Mato Grosso. Esse é o destino da nossa viagem. São 2 mil quilômetros de estradas para quem parte de Campinas, no estado de São Paulo. E são 2 dias e meio de viagem para atender ao convite dos Vacari, família de pescadores esportivos que fez um desafio à nossa equipe: pescar no rio Sepotuba.
A viagem já nos dá uma das primeiras impressões sobre o Estado do Mato Grosso. Depois de sair do estado de São Paulo, pegar um trecho do Mato Grosso do Sul e Goiás, entramos no Mato Grosso da soja. Para qualquer lugar que se olhe, lá estão as lavouras de soja, no lugar do que era antes cerrado e mata. E são muitos, também, os acampamentos de sem-terra ao longo da estrada.
A chegada e o rancho na ilha
A viagem passa ali por Rondonópolis, pela capital Cuiabá, e segue quase outros 300 quilômetros até a chegada à Tangará da Serra. O encontro com os nossos desafiantes tem boa conversa e um esforço agradável: carregar os mantimentos, a tralha de pesca, iscas e combustível para os barcos. Logo ficamos sabendo do roteiro final da viagem. É hora de enfrentar mais um trecho de 50 quilômetros de estrada asfaltada... de cascalho, com muita poeira por causa do tempo seco, e em seguida, um caminho estreito que dá acesso até a barranca do rio.
O esforço de pescador, continua: vem a operação descarregar os carros e transportar tudo de novo, só que agora o nosso meio de transporte são os barcos. Tudo porque, se pescar já é uma coisa boa, imagine fazer isso e ainda ficar arranchado por vários dias numa ilha. Nós vamos ficar na ilha da família Vacari, a Ilha do Capotão. A ilha fica no rio Sepotuba, numa região do Alto Sepotuba conhecida como a região das Sete Ilhas.
A cidade de Tangará da Serra está a 50 quilômetros acima do rio, e se chega a foz, no Rio Paraguai, com mais ou menos 6 horas de navegação. E o pessoal da família Vacari garante: aqui tem peixe! "Aqui nós temos peixe, muito peixe!", diz Diego Vacari. Ele e o irmão, Giocondo, receberam da Marinha a concessão e autorização para cuidar da ilha.
A família Vacari fiscaliza a região. Os excessos são denunciados às autoridades do meio ambiente. Há quase 30 anos na ilha, os irmãos mantêm o lugar muito bem conservado. Quem chega à ilha dificilmente identifica que ela é habitada. O rancho ocupa um pequeno espaço e a vegetação está presente, quase intacta.
O rio "cipozal"
Nesse trecho de fazendas e assentamento (quase mil famílias numa área de quarenta e três mil hectares) o rio Sepotuba, que na língua indígena significa "grande quantidade de cipós", ainda é um rio com boa conservação da mata ciliar. Por isso há a necessidade de muita fiscalização e conscientização para se manter o meio ambiente.
É mês de outubro e o Sepotuba tem uma beleza peculiar nessa época de estiagem: algumas pedras aparecem por causa da falta de chuva. Esse fundo de rio é um aviso importante para quem pretende pescar embarcado, perigo por todos os lados. Andar nessas águas, só com piloteiros nativos, conhecedores do rio, como a família Vacari.
Na região, o "cipozal" com 250 quilômetros de extensão é o principal afluente do rio Paraguai. E num levantamento recente, pesquisadores identificaram a ocorrência de cento e vinte e duas espécies de peixes da nascente até a foz do Sepotuba. E nós temos uma noite inteira para [..]
Fonte: http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?140419
O programa Terra da Gente é convidado para uma pescaria esportiva entre família e amigos - e aceita. O convite partiu de Luciano Vacari, filho de uma família pioneira na colonização do Médio Norte do Mato Grosso e uma das fundadoras da cidade de Tangará da Serra. E para conferir se existe mesmo peixe no rio Sepotuba, o Terra da Gente envia o repórter pescador Jum Tabata, que conta todas as emoções de uma aventura da pesca mato-grossense.
Tangará da Serra, na região Médio Norte do Mato Grosso. Esse é o destino da nossa viagem. São 2 mil quilômetros de estradas para quem parte de Campinas, no estado de São Paulo. E são 2 dias e meio de viagem para atender ao convite dos Vacari, família de pescadores esportivos que fez um desafio à nossa equipe: pescar no rio Sepotuba.
A viagem já nos dá uma das primeiras impressões sobre o Estado do Mato Grosso. Depois de sair do estado de São Paulo, pegar um trecho do Mato Grosso do Sul e Goiás, entramos no Mato Grosso da soja. Para qualquer lugar que se olhe, lá estão as lavouras de soja, no lugar do que era antes cerrado e mata. E são muitos, também, os acampamentos de sem-terra ao longo da estrada.
A chegada e o rancho na ilha
A viagem passa ali por Rondonópolis, pela capital Cuiabá, e segue quase outros 300 quilômetros até a chegada à Tangará da Serra. O encontro com os nossos desafiantes tem boa conversa e um esforço agradável: carregar os mantimentos, a tralha de pesca, iscas e combustível para os barcos. Logo ficamos sabendo do roteiro final da viagem. É hora de enfrentar mais um trecho de 50 quilômetros de estrada asfaltada... de cascalho, com muita poeira por causa do tempo seco, e em seguida, um caminho estreito que dá acesso até a barranca do rio.
O esforço de pescador, continua: vem a operação descarregar os carros e transportar tudo de novo, só que agora o nosso meio de transporte são os barcos. Tudo porque, se pescar já é uma coisa boa, imagine fazer isso e ainda ficar arranchado por vários dias numa ilha. Nós vamos ficar na ilha da família Vacari, a Ilha do Capotão. A ilha fica no rio Sepotuba, numa região do Alto Sepotuba conhecida como a região das Sete Ilhas.
A cidade de Tangará da Serra está a 50 quilômetros acima do rio, e se chega a foz, no Rio Paraguai, com mais ou menos 6 horas de navegação. E o pessoal da família Vacari garante: aqui tem peixe! "Aqui nós temos peixe, muito peixe!", diz Diego Vacari. Ele e o irmão, Giocondo, receberam da Marinha a concessão e autorização para cuidar da ilha.
A família Vacari fiscaliza a região. Os excessos são denunciados às autoridades do meio ambiente. Há quase 30 anos na ilha, os irmãos mantêm o lugar muito bem conservado. Quem chega à ilha dificilmente identifica que ela é habitada. O rancho ocupa um pequeno espaço e a vegetação está presente, quase intacta.
O rio "cipozal"
Nesse trecho de fazendas e assentamento (quase mil famílias numa área de quarenta e três mil hectares) o rio Sepotuba, que na língua indígena significa "grande quantidade de cipós", ainda é um rio com boa conservação da mata ciliar. Por isso há a necessidade de muita fiscalização e conscientização para se manter o meio ambiente.
É mês de outubro e o Sepotuba tem uma beleza peculiar nessa época de estiagem: algumas pedras aparecem por causa da falta de chuva. Esse fundo de rio é um aviso importante para quem pretende pescar embarcado, perigo por todos os lados. Andar nessas águas, só com piloteiros nativos, conhecedores do rio, como a família Vacari.
Na região, o "cipozal" com 250 quilômetros de extensão é o principal afluente do rio Paraguai. E num levantamento recente, pesquisadores identificaram a ocorrência de cento e vinte e duas espécies de peixes da nascente até a foz do Sepotuba. E nós temos uma noite inteira para [..]
Fonte: http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?140419
Assinar:
Postagens (Atom)