quinta-feira, 28 de julho de 2011

Rio Sepotuba e Salto Maciel localizado no Rio Sepotuba.


Matéria publicada no jornal virtual 24 HORAS NEWS no dia 15 de outubro de 2010.

Comitê da Bacia do Rio Sepotuba é implantado em Tangará da Serra


A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), por meio da Superintendência de Recursos Hídricos (SURH)/Gerência de Fomento do Comitê de Bacia Hidrográfica (GFAC), e a Diretoria da Unidade Desconcentrada de Tangará da Serra, promovem nesta sexta-feira (15.10), às 16h, no município de Tangará da Serra/MT (239 quilômetros de Cuiabá, na Região Médio-Norte), solenidade de lançamento do Comitê de Bacia Hidrográfica do Sepotuba (CBH – Sepotuba). Durante a solenidade acontecerá a posse da comissão que será responsável pelo seu gerenciamento.
O analista de Meio Ambiente da Unidade Regional da Sema, em Tangará da Serra, Lauro Roque Soccoloski explicou que o Comitê foi instituído de acordo com a Resolução nº 004/2006 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cehidro) e reúne representantes de órgãos governamentais, usuários de água, da sociedade civil e organizações privadas de interesse público, com o objetivo de desenvolver e implementar os instrumentos técnicos de gestão, visando a harmonização dos conflitos e promovendo a multiplicidade dos usos da água, além de ações para a recuperação e conservação do meio ambiente e dos recursos hídricos em uma determinada Bacia Hidrográfica.
A criação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba, aprovada pela Resolução nº 35, de 19 de maio de 2010, do Cehidro, conforme publicação no Diário Oficial do Estado, de 21 de maio de 2010, institui o segundo Comitê de Bacia Hidrográfica do Estado, o primeiro da Região Hidrográfica do Paraguai.
O primeiro Comitê de Mato Grosso foi criado na cidade de Primavera do Leste (231 quilômetros ao Sul da capital) no ano de 2003. Esse comitê abrange além de Primavera do Leste a região de Várzea Grande e denomina-se Comitê das Bacias Hidrográficas dos Ribeirões Várzea Grande e Sapé, CBH – COVAPÉ.
O CBH do Sepotuba abrange os municípios de Cáceres, Salto do Céu, Lambari D’Oeste, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Nova Marilândia, Tangará da Serra, Santo Afonso e Rio Branco, fazendo parte da Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba e seus afluentes, totalizando uma área de 984.450,51 ha, representando cerca de 1% da área do Estado de Mato Grosso.
Segundo a gerente de Fomento e Apoio a Comitê de Bacia Hidrográfica (GFAC) da Sema/MT, Leonice de Souza Lotufo, “a importância deste Comitê aumenta com a participação da sociedade, que conhece a região, na tomada de decisão na Gestão de Recursos Hídricos em suas bacias”.
Participam da solenidade, representando a Sema, a secretária adjunta de Qualidade Ambiental, Mauren Lazzaretti; o superintendente de Recursos Hídricos, Luiz Henrique Noquelli, a gerente de Fomento e Apoio a Comitê de Bacia Hidrográfica, Leonice de Souza Lotufo; a secretária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Sibelle Jakobi e a técnica da GFAC, Lênis Terezinha Falcão.
CBH - SEPOTUBA
A Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba é uma das principais contribuintes do rio Paraguai e possui grande importância no contexto do Arco das Nascentes do Pantanal.
Os solos predominantes dessa bacia são de textura arenosa, com grande susceptibilidade à erosão. A supressão da vegetação nativa para formação de pastagens, implantação de lavouras mecanizadas e a construção de infra-estrutura viária e urbana, tem contribuído para a sua degradação ambiental. A formação dos processos erosivos, que são responsáveis pelo carreamento de um grande volume de sedimentos para o leito dos rios, deve-se basicamente a fragilidade dos solos e aos altos índices de precipitação pluviométrica concentrados em determinados períodos do ano, associados ao desmatamento e uso inadequado do solo.
Os rios dessa bacia possuem grande potencial de geração de energia elétrica. Possivelmente por serem empreendimentos de simples concepção e operação, por contarem com incentivos e, ainda por serem considerados projetos de baixo impacto ambiental as PCHs tem ocupado um grande espaço na geração de energia elétrica no país, operando atualmente na Bacia Hidrográfica do rio Sepotuba com quatro empreendimentos de geração de energia, e, outros vinte estão em fase de construção, licenciamento, projeto e inventário.
A produção agrícola de Mato Grosso teve um crescimento acentuado no período compreendido entre os anos de 1979 e 2008. Nesse mesmo período, observou-se o surgimento de processos de degradação de recursos hídricos do Estado.
Na Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba ainda não foram registrados conflitos aparentes pelo uso da água, no entanto, segundo o engenheiro agrônomo Décio Elói Siebert, presidente do comitê, já existem corpos d’água contaminados e vários processos erosivos e rios assoreados, decorrente da construção de infra estrutura.
“Essa situação mostra a necessidade do estabelecimento de critérios qualitativos e quantitativos para o planejamento ambiental, a fim de garantir o uso do solo e dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Sepotuba de forma mais adequada, não comprometendo a qualidade da água e sua utilização racional para usos múltiplos”.
 

PROJETO RIO SEPOTUBA Elaborado pelos alunos e alunas dos terceiros anos A e D (matutino e vespertino) orientados pelas professoras Cris Baron e Valdiva.

ESCOLA SÃO VICENTE DE PAULA



Águas de Mato Grosso


Professores orientadores: Cristiane Baron
                                                Valdiva de Matos Tavares



Turmas: 3 ano “A” e 3 ano “D”.


Sinop/Julho de 2011.



Titulo do projeto : ÁGUAS DE MATO GROSSO

Autores do projeto: Aline Karla da Silva
                                                 Debora Leandro
                                                 Gabriela Taina Ferrari
Jessica Iara Schons
Jessica Rodrigues Oliveira
Larissa Dias Moura Pinto
Leticia Caldas Silva
Luana Alves Assis
Luzia Luana Niemecks da Silva
Marinez Renata Rasche
Pablo Pabrizio Alves Canoff
Pamela da Costa Ribeiro
Paulo Henrique Dias da Silva Sousa
Sheyla Vorpagel Santos
Thaila Gleire Gielow
Valeria Saucedo da Silva
Vanessa Rodrigues da Silva
Wanderson Pablo Lucas Ferreira
Jean Lucas O. Horster
Andreia Organista
Josiane Batista
Mileide Cruz
Leonardo Henrique Boffo Biazon
Lumara da Rocha da Silva
Camila Alves Martins
                                                  Jackeline Marisa Fritsche
Douglas Lima Aguiar
Jose Roberto Alves Martins
Hugo Henrique Leite Tenório
Douglas Bagnara.
Alessandro Rogerio Heimann
Ana Paula de Souza Pereira
Ana Paula dos Santos
Ana Priscila Ottonelli
Claudiane Moreira da Silva
Elen Maiara de Lima
Elizandra Luciano Cintra
Fabiana de Andrade Conceição
Ivone Carriel dos Santos
Jeferson Ronaldo da Silva
Jessica Bonifacio da Cruz
Juliane Sabin
Lucas Valdir Carraro
Marcelia Silva e Silva
Rayssa Rafaella Silva da Silva
Talita Reis dos Santos
Vanessa Costa Leite
Willian Fogaça Teixeira
Jhonny Robson Alves Pereira
Suelen Magione






1.   TEMA: RIO SEPOTUBA


2.   CERTEZAS PROVISÓRIAS

ü É um rio que possui muitas quedas de água
( cachoeiras);
ü Têm muitos pontos turísticos;
ü A localização do rio é no município de Tangará da Serra;
ü É um ponto turístico da cidade;
ü Possui uma rica biodiversidade;
ü Surgirão novas descobertas sobre o tema;
ü Suas águas são esverdeadas;
ü Não é um rio popular;
ü Atravessa o município de Barra do Bugres;
ü É um rio de grande extensão;
ü É um rio de pequena extensão;
ü A nascente é no município de Tangará da serra;
ü Sua nascente não é em Tangará da serra;
ü É um Rio de médio porte;
ü Importante afluente da bacia do Alto Paraguai;
ü Existência de população ribeirinha;
ü Rio onde ocorrem acidentes que ocasionam a morte de pessoas;











3.   DÚVIDAS TEMPORÁRIAS

ü Quantos rios deságuam no Rio Sepotuba?
ü Onde se localiza sua nascente?
ü Existem projetos que visam a preservação do rio Sepotuba?
ü Ocorre a pesca predatória?
ü Quais as espécies de peixe mais abundante do rio Sepotuba?
ü Qual o nível de poluição das águas do rio?
ü Dados geográficos do Rio (extensão, profundidade etc.);
ü Origem do nome “Sepotuba”;
ü Qual a importância do rio para os habitantes de Tangará da Serra e região?
ü Há alguma lenda do rio em questão?
ü Atravessa rodovias?
ü Percorre quais municípios de MT?
ü O nome está relacionado com alguma morte ocorrida no rio, já que seu nome Sepotuba lembra a palavra “sepultura”?
ü Ocorre a extração de minérios?
ü É um rio violento?
ü Na existência de famílias ribeirinhas, as mesmas tem o devido rio como meio de sustento?
ü Sua extensão abrange apenas o estado de Mato Grosso?
ü Localiza-se longe da capital Cuiabá?
ü Ocorre a exploração turística em sua extensão?
ü Deságua no Mar?
ü Há em suas águas algum sedimento responsável pela pigmentação de suas águas?
ü Sua localização geográfica confere ao mesmo alguma característica exclusiva?
ü É um rio bastante freqüentado pela população?
ü Quais as principais e mais abundantes espécies que compõe a Fauna e flora do rio Sepotuba?
ü Existe população indígena habitando em suas margens?
ü Pertence a que Bioma?
ü É tão perigoso quanto o Teles Pires?




4.    OBJETIVO GERAL:

Trabalhar a riqueza hídrica Matogrossense enfatizando sua historicidade, a partir do senso comum dando vistas rigorosas ao conhecimento científico, averbando o papel da escola e permitindo apontar temáticas relevantes na relação sociedade e meio.


                               
5.    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ü Exaltar a importância do rio para a região;
ü Esclarecer dúvidas existentes em relação ao rio;
ü Conhecer a história, geografia e biologia do rio Sepotuba;
ü Buscar socializar as informações sobre o rio Sepotuba e reconhecer no trabalho das demais turmas as especificidades de cada rio pesquisado pelas mesmas.





6.   PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Após a apresentação do projeto “Águas de Mato Grosso” e conseqüentemente o sorteio do rio que as turmas irão trabalhar desenvolveremos os seguintes procedimentos:
ü Pesquisa no laboratório de informática;
ü Montagem de slides explicativos sobre o rio;
ü Reuniões com as turmas envolvidas no projeto;
ü Montagem de painel com fotos relacionadas ao tema;
ü Confecção de lembrancinhas para os visitantes no dia da apresentação do trabalho;
ü Montagem de maquete, demonstrando na mesma, características do rio estudado;
ü Trabalho de pesquisa em grupo e individual;
ü Criação de Blog e e-mail para divulgação dos resultados da pesquisa;
ü Contribuições individuais ao blog;
ü Apresentação de resultados obtidos nas pesquisas por meio de mini seminários;
ü Produções de texto e montagem do projeto de pesquisa sobre o tema;
ü Exposição dos resultados obtidos durante o desenvolvimento do projeto na feira de exposição proposta no Projeto “Águas de Mato Grosso.




7.   SOCIALIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA

A socialização ocorrerá através do acesso ao blog e na feira do conhecimento proposta pelo projeto piloto “Águas de Mato Grosso” com a utilização da maquete confeccionada durante o desenvolvimento do trabalho, servindo a mesma como instrumento complementar das explicações dos alunos.

  


8.   INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Serão observados como critérios avaliativos, a determinação dos alunos em fazer o trabalho, a cooperação entre alunos e professora, a participação coletiva, o desempenho e o comportamento coletivo e individual bem como o esforço em buscar a interdisciplinaridade.




9.   CRONOGRAMA

Será o mesmo proposto pelo Projeto “Águas de Mato Grosso”.



10. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Atlas Geográfico de Mato Grosso;


























Levantamento das Certezas provisórias e dúvidas temporárias durante a aula de biologia da Professora regente Cris Baron!!! Cérebros em atuação....só fumacinha pela sala!!!! Meus amores pensaram muitooooooooooo!!! É isso aí... "Penso, logo existo"!!!! rsrsrsrs..








sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lazer na Cachoeira do Juba




Feliz coincidência, procurando fotos do rio Cuiabá, encontrei outras de 1997 de uma visita em Tangará da Serra, na cachoeira do Juba. Profª Valdiva

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fotos do Rio Sepotuba

 Crepúsculo no Rio Sepotuba


Rio Sepotuba, seu nome na língua indígena significa "grande quantidade de cipós", ainda é um rio com boa conservação da mata ciliar. Por isso há a necessidade de muita fiscalização e conscientização para se manter o meio ambiente.
 
Ele é um rio piscoso, que dá origem a cachoeiras e formações de calcário, com belos paredões às suas margens.


 
Localiza-se no município de Tangará da Serra, MT cerca de 240 km da capital Cuiabá.